quarta-feira, 14 de julho de 2010

Surpresas


Surpresas. Quantas delas você teve hoje? Ou essa semana? Quem sabe esse mês? Elas são muito bem vindas para alguns e totalmente rejeitada por outros. Quem nunca sonhou com uma festa surpresa? Ou que menina nunca se emocionou com algum filme romântico onde o príncipe da vez fazia uma linda surpresa, digna de contos de fada mesmo, à sua princesa?

Muitos de nós nos deixamos acreditar que as surpresas têm que ser necessariamente grandiosas, emocionantes... Que elas têm que nos fazer chorar de emoção ou dar pulos de alegria. Se pararmos e analisarmos a situação, pequenas surpresas nos são dadas todos os dias. A surpresa de um "Bom dia" daquela pessoa com a qual você nunca falou por falta de coragem, ou talvez a surpresa de se reconhecer querido entre os seus amigos de verdade. Há também as surpresas que vem de você mesmo, aquelasinhas que você descobre "do nada", como quando se pega ajudando aquela velhinha a subir uma escada. E sem esquecer daquelas que você espera, claro. Alguém me corrija se eu estiver errada, mas quem nunca esperou se surpreender com uma declaração de amor, um olhar correspondido, um sorriso de orelha a orelha daquele/a que num passado não muito distante foi o motivo das suas noites em claro, das suas risadas sem motivo, ou até das suas lágrimas.
Não existem surpresas melhores ou piores. Existem surpresas que mudam o nosso dia, a nossa semana, o nosso mês... São aquelas pequenas coisinhas que acontecem sem que a gente se dê conta de sua importância. O sinônimo de surpresa? Coincidência.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Lápis de cor


A vida é tão complicada algumas vezes e outras vezes tão simples. Assim como um sorriso pode tornar o seu dia muito mais feliz, uma palavra pode fazer com que o sorriso se apague. Ou quem sabe um abraço forte possa consertar a tal palavra, e mesmo assim, uma atitude impensada pode desvalorizar aquele abraço. Pois bem. Nós hoje em dia andamos desvalorizando e tornando tudo mais opaco, ao invés de pegar o estojo de lápis de cor, aqueles cheios de carinho, compreensão, amor, e colorir os dias mais nublados. Muitos alegam ser difícil encontrar um estojo tão completo. Outros nem se dão ao trabalho de procurar, e alguns ainda o tem, mas não se dão conta. Ao meu ver, é tudo uma questão te utilidade. Se você não apontar os lápis (o carinho, o amor...), eles se tornarão inúteis. Ao apontarmos nossos lápis, poremos em uso todos eles, desse modo, tornando aquela vida opaca, citada no começo, em uma vida muito mais colorida. Ah! E pra quem pensa que não tem ou não conseguirá ter tais lápis, fica o aviso: olhe dentro do seu estojo maior - seu coração - e você encotrará os lápis que tanto procura.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

A realidade



E quando tudo se torna surreal? Como a gente se vira quando nada mais é verdade, e tudo se torna falso e enganoso? Será que só eu penso nisso ou você também pensa?
Nós, seres humanos, racionais e sentimentais temos o hábito de nos apegar aos outros muito facilmente, e digamos que debilmente também. Alguns dizem que isso acontece por convivência, outros por coisas em comum, outros por ambos. Pois bem, para mim, nenhuma dessas opções. Na verdade eu acho que a gente não se apega a quase ninguém, e ainda persisto na ideia de que os amigos de verdade se contam nos dedos de uma mão só. E eu, sinceramente, to desistindo dessa mão. Ok, ok. Exagero da minha parte. Contudo, a cada dia se torna mais difícil confiar nos outros, sem temer que eles te enganem, te descartem ou queimem seu filme. É quase impossível hoje em dia, ficarmos em uma roda de supostos amigos, sem que eles te façam detonar aquele outro que anda meio estressado, triste, ou mesmo afastado. Agora, por favor, alguém me responde: Por quê? Pra que tudo isso?
Acho que isso tudo é falta de capacidade. Quem é incapaz de valorizar a si próprio procura desvalorizar o outro, pra ver se as qualidades que nele não aparecem, também passem despercebidas naqueles que são capazes de cativar.
Saint Exupéry no livro 'O Pequeno Príncipe', citou que "Tu te tornas eternamente responsável pelo que cativas". E quem nada cativa? Provavelmente se sente inutil por não ser responsável pela felicidade de ninguém. É, pensando bem, realmente é um situação deplorável. Eu não me imagino numa situação dessas, mas se acontecesse comigo, e me sentiria um tanto infeliz. Afinal, o sentido da vida se resume em ser e fazer alguém feliz.


P.s.: Peço desculpas por não atualizar durante o final de semana. Não sei o de vocês, mas os meus são sempre muito ocupados, e eu mal parei em casa. Mas durante a semana estamos aqui, firmes e fortes. :D

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Apenas uma


"Neste momento há 6 bilhões 470 milhões 818 mil 671 pessoas no mundo, algumas estão fugindo assustadas, algumas estão voltando pra casa, algumas dizem mentiras pra suportar o dia, outras estão somente agora enfrentando a verdade, alguns são maus indo contra o bem e alguns são bons lutando contra o mal; alguns sofrem, outros comemoram vitoriosos; alguns estão sentandos esperando a maldita sorte passar e segurar suas mãos, outros correm destemidamente à procura da felicidade. Seis bilhões de pessoas no mundo, seis bilhões de almas. E ás vezes tudo que nós precisamos é de apenas uma..."

(One Tree Hill)


Peço desculpas por não escrever nada hoje. O dia está nublado e eu estou com a cabeça girando. Parece que tá tudo indo tão bem que eu não to conseguindo ligar um fato a outro. Talvez seja um distúrbio de emoções. Talvez quem há muito tempo não vê dá tudo certo, quando dá fica meio... "atônito". É, acho que é isso.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

E quando ninguém mais se importar?


Você já parou pra pensar se conseguiria viver sozinho? Se alguém te perguntasse e você tivesse que responder imediatamente, provavelmente diria que não. Hoje eu me peguei pensando nisso, e uma surpresa! Descobri que mesmo vivendo cercada por milhões de pessoas, em parte, eu vivo sozinha. Como eu descobri isso? Simples. Parei pra observar as atitudes das pessoas que vivem a minha volta e infelizmente cheguei a uma conclusão não desejada. Elas não se importam. Ok, não vamos generalizar. Digamos que "a maioria" não se importa.
Não se importam se você está bem, se está com algum problema de saúde, em casa ou fora dela. Se importam se você estará bem no sábado, pra poderem sair com você. Não se importam se você tem dinheiro pra comprar um remédio ou algo pra comer, mas se importam se você conseguiu comprar aquele vestido lindo que tanto queriam emprestado. Não se importam se você está entendendo aquela matéria que tem dificuldade, porém te cobram uma "
aulinha" de reforço naquela que você é fera. Não se importam se o seu coração ainda dói ao olhá-lo e lembrar de um romance que não foi à frente, mas que foi o mais intenso que viveu, se importam em saber se você está com outro, pra quando estiver por perto, jogar na sua cara que também tem outra.
Está me achando pessimista demais? Não se assuste. Como na caixinha de Pandora e no ditado popular, "a esperança é a última que morre". E lembra da "maioria"? Pois é, toda maioria tem uma minoria.
Ainda existem aquelas pessoas que num simples sorriso mudam o seu dia, fazem o seu mau humor ir embora e te mostram que a vida vai muito além de pessoas
futeis, infantis, invejosas e aquilo tudo. Essas pessoas são enviadas por Deus pra não nos deixar desanimar, jamais nos esquecer e principalmente nos carregar quando estivermos cansados de tentar. Esses sim nutrem o sentimento mais nobre de todos, e compartilham-no com você. Esse sentimento? O amor. E é por isso que pintam o amor cego e com asas: cego pra não ver o obstáculos, com asas para os transpor.
Se você conhece uma pessoa assim, agradeça todos os dias a Deus. Por quê? Simplesmente pelo fato de Ele ter te enviado um anjo. Sim um anjo. E o que eu defino por anjo? Alguém que não precisa estar 24 horas por dia grudado em você, mas que está sempre preocupado em saber se você está bem, se está feliz. Se faz presente mesmo ausente. E quando nos damos conta de que temos um anjo
conosco, descobrimos que na verdade, a solidão não existe. Ninguém nunca está sozinho e só não percebe isso quem não tem o dom de enxergar aqueles anjinhos que estão sempre ali, disfarçados de amigos.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Simplicidade


Para começar o blog com pé direito, escolhi um texto que vai abrir os olhos de muita gente - principalmente os meus - pra certas coisas que a gente deseja, coisas que vão além da nossa real necessidade.

"Não basta de norte a sul, de leste a oeste, todo mundo quer ser feliz. Não é tarefa das mais fáceis. A princípio, bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o que já é um pacote louvável, mas nossos desejos são ainda mais complexos. Não basta que a gente esteja sem febre: queremos, além de saúde, ser magérrimos, sarados, irresistíveis. Dinheiro? Não basta termos para pagar o aluguel, a comida e o cinema: queremos a piscina olímpica, a bolsa Louis Vitton e uma temporada num spa cinco estrelas. E quanto ao amor? Ah, o amor... não basta termos alguém com quem podemos conversar, dividir uma pizza e fazer sexo de vez em quando. Isso é pensar pequeno: queremos AMOR, todinho maiúsculo. Queremos estar visceralmente apaixonados, queremos ser surpreendidos por declarações e presentes inesperados, queremos jantar à luz de velas de segunda a domingo, queremos sexo selvagem e diário, queremos ser felizes assim e não de outro jeito."
(Mário Quintana)


Que gênio é o Mário Quintana, não? Acho que ele disse tudo que muita gente faz e não enxerga. O ser humano nunca está satisfeito com o que tem, sempre quer mais um pouquinho daqui e dali. Acho que isso tudo é simplesmente falta de capacidade. Falta de capacidade de percepção. Não é tudo tão óbvio? Pra que querer mais do que temos? Talvez devêssemos aprender a nos adaptar à simplicidade da vida. Um dia que amanhece ensolarado e cheio de cores pode valer muito mais que uma noite louca de amores insanos.
Penso também pela minha parte. Quantas vezes não preferi ficar em casa amargurando coisas passadas a viver o presente e
planejar o futuro com as pessoas que realmente importavam? Se a gente parar pra pensar, repensar no que já foi feito apenas pelo fato de querer se culpar -pra no caso, se sentir mais "humilde"- é na verdade o maior egoísmo.